domingo, 30 de janeiro de 2011

Eu fui....e foi bom

Dia 20/01/2011, quinta-feira, fez, exatos, 10 anos que eu dei os meus primeiros passinhos de gafieira. Tinha que ser comemorado. E foi.

Fiz uma pesquisa para saber onde estariam as melhores bandas e cantores para poder dançar um pouquinho e, para minha surpresa, era um local onde eu não ia há mais de 2 anos: o Traço de União. Convidei os amigos e fomos todos para lá.

Na última vez que estive na casa, em 2008, o preço da entrada era em torno de R$ 40,00, o que me impediu de visita-la, apesar de alguns dos donos serem meus amigos. Voltei e resolvi fazer uma análise para vocês. Vamos a ela.

Para quem não conhece o Traço, ele é um galpão, perto do Largo da Batata, com aproximadamante uns 80 metros de profundidade por uns 10 metros de largura. Quando você entra, você se cadastra, ganha uma comanda, o direito de assistir ao show e o compromisso de pagar R$ 25,00 na saída.

Após pegar a comanda, você é revistado pelo segurança. Geralmente, não me sinto a vontade com isso, mas o público que frequenta casas de samba são muito variados e, infelizmente, é necessário.

Entrando, você vê, no lado direito, o banheiro masculino e um dos 2 bares da casa. Entrando mais um pouquinho, você vê algumas mesas, a pista de dança e o palco do seu lado direito. No lado esquerdo mais algumas mesas e uma arquibancada, onde as pessoas que não tem mesa reservada podem sentar, tomar sua cerveja e assistir ao show sem muito stress.

Um pouco mais a frente, você vê, no lado esquerdo, mais uma arquibancada, muitas mesas a sua frente e atrás delas fica o segundo bar. Ao fundo, o banheiro feminino.

Quando escolhi o Traço, a minha ideia era poder juntar meus amigos, dançar e ouvir um bom show. Consegui duas das tres ideias.

O show de abertura foi muito legal com a boa banda Traço de União e a Deise do Banjo. Após o intervalo, entra o motivo da minha estada lá: a cantora Ana Costa. Ela é realmente muito boa e combina com o local.

A pista de dança daria para acomodar 10 casais, confortavelmente. Daria. A pista fica tomada por dezenas de pessoas que não dançam e que não se incomodam de atrapalhar quem está dançando.

Dá pra entender. Logo cedo, a casa fica lotada e todas as mesas e as arquibancadas ficam cheias rapidamente. Só resta a pista.

O atendimento dos garçons foi bom. O som não merecia nota 10, mas estava bastante agradável.

Resumindo:

1) O público é de gente bonita, entre 20 e 35 anos.
2) Apesar da pista, dançar não é uma opção.
3) Os grupos que tocam e cantam são muito bons e vale a pena os R$ 25,00 para assistir aos shows.
4) O repertório musical, apesar de bom, me incomoda um pouco. São aqueles sambas comerciais, de sambistas que aparecem na Globo e conhecidos dos mauricinhos e patricinhas que acham que conhecem samba, por que já ouviram falar de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Almir Guineto. Eu adoro esses cantores e compositores e cantei todas as músicas, mas senti falta de algo um pouquinho mais refinado.

Voltaria para assistir ao show e para reunir os amigos para uma festa, mas não voltaria para dançar.

O Traço de União fica na rua Claudio Soares, 73, em Pinheiros, perto do Largo da Batata. O telefone para reservas é (11) 3031-8065 e (11) 3816-7693. Para saber a programação, acesse www.tracodeuniao.com.br.

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